Ver a cor do sabor...
Sentir o sabor das cores...
Sentir o sabor das cores...
Ouvir o som do aroma...
Ver as cores do som...
Ver as cores do som...
A sinestesia é assim, uma confusão no processamento dos dados dos sentidos e pode aparecer nas mais variadas formas. Trata-se numa disfunção cerebral, na parte mais primitiva do cérebro, o sistema límbico, que mistura sensações e a mediação das emoções.Nem todos vêem o mundo da mesma maneira. A partir do estímulo de um cheiro, som, número, ou de uma letra, há quem veja cores. Os sinestésicos sentem-se privilegiados com esta percepção do mundo e acrescentam que não queriam ver o mundo a preto e branco como os restantes... Sentir a música como uma pressão, uma picadela no corpo, ver letras e números que evocam cores diferentes, ou paladares com cores, é algo que à partida pode parecer estranho...
Uma, em cada duas mil pessoas, sofrem de sinestesia. Esta palavra vem do Grego syn (unido) e aisthesis (percepção), formando a expressão percepção unida. Se os Românticos viam os sinestésicos como pessoas de percepção elevada, mais próximos da divindade e numa vanguarda da espiritualidade humana, o que de facto, distingue os sinestésicos da maioria, é uma disfunção cerebral que leva a que um, ou mais sentidos, se misturem aquando um estímulo.
"Não me recordo do seu nome, mas lembro-me muito bem da sua cor..., como é mesmo o seu nome?" Este pode ser um comentário feito por um sinestésico. Esta frase serve também para exemplificar que pode ser frequente, um sinestésico lembrar-se da sua impressão secundária (cor, cheiro, paladar) em vez da primária, ou seja, o objecto em si...
e sentir o gosto do cheiro , o cheiro do gosto...
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