terça-feira, 30 de março de 2010

to "outsiders"

artigo interessante vale muito a pena ler. tudo é válido!

"5 Tips For When You Feel Like An Outsider or Like You Don't Belong

What to do when you feel like you just don't fit in

by Catherine Pratt

Do you feel like an outsider, like you don’t belong anywhere or that you just don’t fit in?

I spent a lot of my life feeling like an outsider.The good news is that we’re in very good company. In reading autobiographies of some of themost famous people, one of thestatements you’ll commonly see is, “I felt like an outsider.” People like: Nicole Kidman, Anthony Hopkins, Walt Disney, and Maria Shriver are just a few. Even Tom Cruise was teased as a child because he had dyslexia and so felt he didn’t fit in.I also just read a short autobiography on Ronnie Burkett. Ronnie has been declared “a genius” in some circles for his amazing theatre work using puppets. I saw one of his shows awhile back and they truly are heart wrenching as well as thought provoking. Turns out, the only reason he discovered this talent was because at the age of 7 he felt like an outsider and ended up reading the encyclopedia because he was so unhappy. One of the articles that captivated him was on puppets and thus started a whole new life for Ronnie.While it’s good to know we’re in good company, it also helps to know how to deal with these feelings.
Here are 5 tips for when you feel like an outsider or that you just don’t belong anywhere.
1. Don’t Be So Hard on Yourself
Often, it’s really only your own mind and emotions that tell you that you don’t fit in. You may actually fit in fine, you just feel like an outsider. It definitely doesn’t mean there’s anything wrong with you. As Eleanor Roosevelt said, “Nobody can make you feel inferior without your consent.”
It’s important to know that feeling like you don’t belong isn’t always a bad thing either. A lot of famous celebrities say that being an outsider actually helped them. It allowed them to concentrate on their own ambitions and goals without feeling like they had to conform to other people's standards. They already felt like they didn’t fit in so could do their own thing.Remember, it’s the people that are unique in this world that make the biggest impact and usually have something truly special to provide.
You don’t want to change yourself just to fit in with acertain group of people. That's where a lot of people go wrong. They end up wanting to gain approval from others and end up losing themselves in the process. You have so much more to offer by being true to yourself.

sexta-feira, 26 de março de 2010

...


impressionante como tem pessoas que tem o dom de expressar o que agente não consegue, nesse caso... nesse dia e nessa foto... essa frase:

"...naquele dia fazia um azul tão límpido, Meu Deus, que eu me sentia perdoado pra sempre não sei de quê." (mário quintana)

quinta-feira, 25 de março de 2010

identifico muito.


"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. (...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar.... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou." (M. de Queiroz)

...

eu estava na aula, prestando atenção nas pessoas.. nas que já tenho alguma intimidade e nas que ainda não tive a oportunidade. Essa frase me veio na cabeça como um insight, uma luz, e ficou ficou... tenho que registra-la aqui, mas sem explicações.A reflexão foi muito intensa. Acredito que ela fala por si :

" ...quanto às pessoas, trato-as como música. Sempre espero chegar o refrão. "
(Rúbia Mendes Laurelli)

terça-feira, 9 de março de 2010

artimanha






Esta redação foi destacada pela Professora Doutora Elisa Guimarães (corretora de redações da FUVEST) ontem em uma palestra para os estudantes de Letras da Universitas - Fepi como exemplo de criatividade . Infelizmente não sei o nome do autor. Contudo, vale a pena ler...


Escrever...

Um aluno diante da prova de redação do vestibular, praticamente paralisado. Um cronista conhecido debruçado, às três da manhã, sobre a folha que, embora ainda vazia, deverá estar cheia e bem cheia (qualitativamente falando), sobre a mesa de um editor em menos de cinco horas. O que duas figuras tão diferentes, porém tão igualmente angustiadas, têm em comum? Simples. Ambos têm um trabalho de Hércules a cumprir: escrever!
A dificuldade de escrever tem sido tema de um número não muito pequeno de autores, alguns anônimos, outros conhecidos e reconhecidos. São raros os autores que nunca tenham feito referência, mesmo que sutil, a essa missão quase impossível que é escrever.
As preocupações variam. Nós, pobres mortais, temos preocupações básicas: a gramática, a estrutura, o tema, o título. Ah, o título! Este é o campeão das preocupações do "escritor pobre mortal". Por isso, não é raro nos esquecermos dele, sintoma de algum processo de rejeição... Talvez a psicanálise explique...
Por outro lado, existem as preocupações mais apuradas, aquelas a que se dedicam os grandes mestres da arte: a métrica, a forma, o estilo. O cuidado com as figuras de linguagem, já que qualquer erro pode transformar um pleonasmo de figura em vício de linguagem por excesso de repetição. São perigosos os caminhos da Língua.
Mas há uma preocupação que é fundamental, que atinge indistintamente todos os autores (ou similares), que é o leitor. O leitor aparece em todos os pesadelos do autor, seja o leitor anônimo das grandes bibliotecas, ou o corretor da redação do vestibular (este principalmente). O leitor é o X da questão , é aquele a quem devemos nos dirigir e, no entanto, não sabemos quem é, o que pensa, ou o que espera de nós. Pensando nisso, podemos chegar a uma conclusão bastante interessante. Não é à toa que grandes nomes de nossa literatura se utilizam do leitor virtual. Isso o torna, se não íntimo, pelo menos conhecido. O que, convenhamos, já é alguma coisa.
É, a arte de escrever necessita mais que arte. necessita manha, Arte e manha. Artimanha.